quinta-feira, 27 de setembro de 2012

D. Duarte de Bragança defende mais cortes na despesa do Estado

Dom Duarte de Bragança defende que, nos actuais tempos de austeridade, «só temos duas alternativas: ou cortar nos custos, ou aumentar as receitas».
Num comentário feito à margem da entrega de medalhas do “Prémio Infante D. Henrique”, o Chefe da Casa Real Portuguesa considerou que «as receitas à custa dos impostos acabam por estrangular a economia produtiva, e tem que ser nos custos do Estado, que gasta demais».
Lamentando ainda que «infelizmente, muitas famílias também gastaram demais, passámos a viver acima dos nossos meios», Dom Duarte de Bragança crê que o problema passa por ter havido, durante anos, «um ambiente de grande entusiasmo, em que achávamos que já éramos um país rico, quando a nossa produtividade é de um país pobre».
Dessa forma, neste contexto difícil, apela à estimulação da solidariedade, seguindo o exemplo da Igreja, e da imaginação criativa, «para podermos produzir melhor, dentro das nossas possibilidades».


in Jornal da Madeira



VIVA O REI!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sugestão de leitura (III)

SINOPSE:
 
Dom Sebastião é uma figura histórica única, para todo o Mundo-Outrora-Português, que ainda se mantém ligado através da língua e cultura de Camões. Desde o Brasil até Macau, surge um entusiasmo crescente pelo aparecimento do elmo usado por este monarca luso, na Batalha denominada “DOS TRÊS REIS”, por, supostamente, três Reis nela terem perdido a vida. Dois foram Reis Mouros e um Português. Nunca se chegou a saber ao certo se D. Sebastião caiu em combate, ou apenas desapareceu. Facto é, que se trata do único monarca do Mundo Português perdido numa batalha. Isto teceu lendas e mitos a seu respeito, que o elevaram ao pedestal da adoração, como se de um Santo se tratasse.

Há 250 milhões de pessoas no mundo que falam português. Necessitam de ser informadas sobre os espantosos resultados que os exames feitos ao seu elmo nos revelaram. Hoje, temos provas que nos esclarecem perguntas, nunca antes colocadas. Também se levantam novas questões, que futuras gerações terão de investigar. Perante os novos conhecimentos, obtidos através do estudo das feridas presentes no elmo de D. Sebastião, considero este livro uma chave de ouro, que permite o acesso a dados até há pouco desconhecidos, sendo um dever cívico compartilhá-los com todos os que com a sua lusa origem se identificam.
 
 sobre o autor Rainer Daehnhardt, investigador e Presidente da Sociedade Portuguesa de Armas Antigas; desde 1972 representa Portugal em congressos internacionais. É membro da Rowland Society, da Gesellschaft für Historische Waffen und Kostümkunde de Berlim e da Arms and Armour Society de Londres. É membro honorário da American Society of Arms Collectors.

Pode comprar AQUI

domingo, 16 de setembro de 2012

Sobre as manifestações de ontem


Alguns artigos que recomendo a leitura:~


quem apela à revolta da rua são os privilegiados do sistema. Aqueles que enriqueceram ou atingiram apreciáveis níveis de vida graças a esses estado que agora não conseguimos sustentar. São os artistas, os designers, os patrões da imprensa, os bispos eméritos das forças armadas, os provedores, os professores doutores em saberes tão vagos quanto a licenciatura de Relvas, os empresários dos magalhães e similares, os sindicalistas com progressões automáticas garantidas…. que querem que o povo se revolte.

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Algumas dezenas de milhares de portugueses saíram ontem às ruas. Tanto importa que fossem 10.000 como 100.000 ou dois milhões. Não tinham razão, pois foram cúmplices. O que ontem aconteceu foi o protesto da dita "classe média", a mesma que votou sempre pela "vida confortável", que aplaudiu Cavaco, Guterres, Ferro Rodrigues e as fantasias sem pensar nas consequências. Essas pessoas têm dores, passam por sofrimentos, angústias e até desespero, mas não é o povo. O povo, na acepção sociológica de classe de baixos rendimentos - isto é, o salário mínimo - nunca saiu à rua. Tem vivido do banco alimentar e da caridade das ONG's, de associações católicas e até da Jerónimo Martins, tão atacada por todos, mas que garante 60% do total de contribuições que assistem as vítimas da fome.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sugestão de leitura (II)

 
SINOPSE:
 
Transcendendo o conceito de biografia, no sentido estrito do termo, Dom Duarte e a Democracia proporciona uma visão do homem e da figura institucional muito mais lata e humana, que permite ao seu leitor descobrir as facetas mais desconhecidas e não menos importantes desta personalidade, bem como revisitar as que têm merecido a habitual cobertura mediática.
Além de um acervo extraordinário de documentação - leis, proclamações, mensagens, petições, cartas e iconografia variada -, de um prefácio do próprio D. Duarte e de um posfácio de Gonçalo Ribeiro Telles, Dom Duarte e a Democracia apresenta uma série de testemunhos de grandes figuras do nosso tempo, como Boutros-Gali ou Dalai Lama.
Este documento refaz todo o trajecto percorrido por D. Duarte na intervenção em questões políticas e culturais, na defesa de certos princípios, nomeadamente, do direito de auto-determinação e do da identidade.
Podemos dizer que a «Democracia», parte integrante do título, e que enquadra este olhar de Mendo Castro Henriques sobre a vida e obra de D. Duarte de Bragança, é aqui mais do que uma referência a um regime político, ao nosso país ou a quaisquer outros: localiza temporal e geograficamente e caracteriza, em simultâneo, a acção deste «príncipe democrata» - como alguém se lhe referiu - em Portugal e no Mundo, promovendo espaços de diálogo, de justiça e de liberdade.

Pode comprar AQUI

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Pela recuperação do Forcado Nuno Carvalho!

Foto: Fernando José
 
Vamos todos ajudar o Nuno. Os aficionados sempre foram solidários! - é a proposta do Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita, explícita no comunicado que a seguir damos à estampa:
Devido à fatalidade que ocorreu no dia 30 de Agosto de 2012, na praça de toiros do Campo Pequeno, o forcado Nuno Carvalho "Mata", ficou com diversas lesões das quais ainda não se conhece um relatório médico definitivo.
No entanto o caminho será longo e para que seja possível a sua recuperação e para que possa ter uma vida digna, foi aberta uma conta no banco BPI (nib - 0010 0000 4861967000104), a qual está aberta de forma a que qualquer cidadão possa contribuir com o seu donativo.
Devido à urgência da situação, a conta não está filiada a nenhuma associação, no entanto esperamos com a maior brevidade poder constituir essa mesma associação de forma a que este projecto de recuperação ganhe formas credíveis e mais eficazes.
Em nome de todo o GFA Aposento da Moita agradecemos mais uma vez todo o apoio que o "Mata" tem recebido.

GFA Aposento da Moita
 
 
Bom fim-de-semana!
 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Criminosos!!!

No domingo e ontem foi assim durante todo dia:




Aos incendiários apenas lhe aplicava uma pena... morrerem amarrados a uma árvore nos incêndios que provocam.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Regresso após doença...

Caros amigos
após quase um mês doente regresso finalmente ao blogue... aqui vos deixo um email que me enviaram...

Carta aberta a D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas

 
Senhor D. Januário Torgal Ferreira,
Se o dever de um bispo é «falar de tudo»* o senhor perdeu agora uma oportunidade tão boa de estar calado quanto de falar foram muitas e boas as que, durante o consulado do Partido Socialista de Sócrates e - pelos vistos - seu, deliberadamente perdeu. Se entende a sua missão de Bispo como dever de intercessão pelos «mais frágeis»* porque não falou contra Sócrates, o sanguinário, que tentou e conseguiu esmagar precisamente os mais frágeis de todos com a sua iníqua lei do aborto?  Não, o senhor não actua como um verdadeiro Bispo católico unido a Roma. Um "Episcopo", em obediência ao mandamento de Cristo "Vigiai!", olha em todas as direcções e adverte para os males que se aproximam, venham eles de onde vierem. O Senhor, pela maneira como há anos se posiciona, das duas uma: ou só tem olhos e ouvidos para o que lhe vem da direita - e é um mau vigilante - ou então vê e ouve à direita e à esquerda... mas cala-se selectivamente. Nesse caso, abusa gravemente da paciência e benevolência do povo cristão em nome do qual, querendo ou não, fala ou cala. Nós, cristãos, compreendemos que certos Bispos prefiram falar por palavras e outros por gestos; que uns se sintam mais à vontade no areópago e outros diante do Crucifixo. O que não podemos aceitar é que alguém prostitua a dignidade episcopal, a missão profética que lhe foi confiada... colocando-a não ao serviço do Evangelho ou da própria consciência, como pretende fazer crer, mas de agendas e solidariedades políticas de que um Bispo se deve manter livre.
Com franqueza e desgosto lhe digo aqui publicamente e direi pessoalmente se vier a ter o desprazer de o encontrar - não o procurarei, descanse! - que o considero mau Bispo e mau Militar, ao aventurar-se de forma tão desajuizada no terreno do comentário político. Estou à vontade relativamente ao actual governo cujos ministros tenho publicamente criticado por escrito de forma, penso eu, fundamentada. Mas se para o Senhor Bispo o anterior governo era de anjos, comparados com os "diabinhos negros" do actual, o Senhor D. Januário só pode estar fora da comunhão com o Papa Bento XVI para quem “os seres humanos mais pobres [ou frágeis] são as crianças ainda não nascidas”**, ou seja os tais seres cuja total total exploração, desconsideração e morte violentíssima, perante o seu silêncio e, por vezes, até com a ajuda da sua palavra cúmplice***, o PS de Sócrates promoveu.
Dito isto, termino com a única consequência positiva que se pode salvar de mais esta intempestiva intervenção sua. Eis que, à vista de todos, caiem por terra as desculpas de alguns Senhores Padres e Bispos que, hesitantes quanto a colaborar com a causa da Vida, a apodam de "política" e passam de largo sentenciando que "a religião não se mistura com a política". (Como se não conhecêssemos a Bíblia, como se nunca tivéssemos lido Jeremias...) O seu mérito involuntário, D. Januário, foi o de ter demonstrado à saciedade e até que ponto, sem complexos, a missão do homem Religioso pode - e porventura deve - levá-lo a atravessar áridos territórios da "política", na defesa da Justiça, da Verdade e da Vida. Com o filósofo, pode o religioso também dizer «nada do que é humano me é estranho». Se no resto o não posso louvar, nisto o louvarei esperando que o exemplo encoraje os grandes homens (e mulheres) que também temos na Igreja portuguesa e na Comunicação católica a tomar uma posição cada vez mais clara e desassombrada pro referendo Vida, a favor da Causa da Vida cujo Senhor prometeram servir.
 
Luís Botelho
Guimarães, 19 de Julho de 2012